Assunto:
Possível gigantesco jazigo mineral, na região de Montemor-o Novo
Após a Revolução de Abril de 1974, muitos foram os meus apelos, aos sucessivos Governos, com o objectivo de travar os atentados à economia do País, que estavam a ser cometidos pelo Organismo do Estado, ao qual competia zelar pelo bom aproveitamento dos nossos recursos minerais.
Quanto ao objectivo pretendido, os resultados foram nulos
Porém, em compensação, demonstrou-se, uma vez mais, que, neste País, “o crime compensa”.
De facto, fui alvo de processo disciplinar, promovido por indivíduo ignorante e malévolo, que conseguira ascender a cargo directivo.
Só não fui demitido da função pública, devido a amnistia decretada, em agradecimento ao Papa pela sua vinda a Portugal.
Já aposentado, não me resignei a assistir passivamente aos crimes que continuavam a ser cometidos, em plena impunidade.
Decidi, por isso, em 2008, iniciar o blog “Vivências Mineiras”, para relatar factos ocorridos, durante os 47 anos da minha actividade profissional, ao serviço da Nação.
Permito-me sugerir a V. Ex.ª que convide um dos seus assessores, ou um docente da Universidade do Minho, que tenha formação em temas geológico - mineiros, a ler o post n.º 201, publicado em 15 de Junho de 2012.
Ocorre-me, a este respeito, informar que, em 1991, já aposentado, regi, na Universidade do Minho, disciplina de Prospecção Mineira do Curso de Mestrado em Ensino de Biologia e Geologia. acedendo a convite, feito pelas Professoras Doutoras Graciete Tavares Dias e Maria Amália Sequeira.
O Curso constou, não só de aulas teóricas e práticas, no gabinete, mas também de aulas práticas no campo.
Todos os 14 licenciados, que nele se inscreveram, deram excelentes provas, sendo possível que alguns exerçam, actualmente, funções docentes na Universidade do Minho.
É, também, possível que outros meus ex-alunos na Faculdade de Ciências do Porto, exerçam agora funções docentes nessa Universidade.
A apreciação do que consta do post 201 ser-lhe-á, assim, muito facilitada.
O Secretario de Estado Nuno Ribeiro da Silva, emitira despacho no sentido de o seu gabinete dar prosseguimento adequado às questões que eu enunciara.
Todavia, deixou a função pública e nada mais aconteceu.
Surpreende-me que se mantenha sem explicação tão extraordinária anomalia gravimétrica.
O interesse nacional impõe que se dê seguimento ao assunto.