Nos parágrafos finais do post N.º 30, já fiz referência a estas Minas, e à impossibilidade de conhecer concretamente qual tinha sido a actividade do SFM, antes de 1964, para seu reconhecimento.
Em relatório com data de 1966, o Geólogo Dr. António Ribeiro, menciona estudos anteriores, mais ou menos desenvolvidos, de diversos outros Geólogos, entre os quais Cotelo Neiva e Carlos Teixeira, para definir a estrutura do jazigo e avaliar as suas reservas.
Conclui, no entanto, das suas próprias observações, que o jazigo de Vila Cova se mantém incompletamente reconhecido.
Agora, pretendo apenas chamar a atenção para as possibilidades que se abrem com a aplicação conjugada dos métodos gravimétrico e magnético, na vasta área considerada potencial.
A campanha de prospecção magnética do início da década de 40 do século passado fez uso de equipamentos de baixa sensibilidade e limitou-se à área que então era tida como potencial.
A gravimetria permitirá fazer a avaliação das reservas, tal como aconteceu em jazigos de ferro descobertos no Alentejo, nomeadamente nos da Alagada e Vale de Pães, a que me referi nos posts N.º 45 e 46. Nestes casos, a avaliação, pela carta gravimétrica, foi plenamente confirmada pelo cálculo feita através dos resultados das sondagens.
O mesmo tinha acontecido com as massas de sulfuretos complexos de Moinho e Feitais em Aljustrel e parece a estar a confirmar-se com o conjunto das massas de sulfuretos de Neves-Corvo.
sábado, 16 de maio de 2009
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1 comentário:
Desde já gostaria de elogiar o seu depoimento.
Eu tenho uma dúvida que talvez V. Exa me possa esclarecer.Qual é a industria proprietária da área mineira em Vila Cova.
Aguardando uma resposta subscrevo-me com a mais elevada consideração.
Filipe Santos
filpris@gmail.com
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