Nem Múrias de Queiroz nem Jorge Gouveia, enquanto Directores do SFM, se interessaram em tomar contacto directo com os trabalhos na Região de Vila Nova de Cerveira – Caminha - Ponte de Lima, nem sequer demonstraram ter lido relatórios e outros documentos, a ela respeitantes, que, em cumprimento da disciplina normal dos Serviços, lhes eram enviados, com regularidade. .
Seria, portanto, a primeira vez que um Director se dispunha a visitar a Região.
Este facto inédito fez nascer esperanças de que, finalmente, um Director se apercebesse da real potencialidade da área para a ocorrência de jazigos minerais e viesse a facilitar o seu estudo.
Mas esta decisão não se revelou fácil.
Se Daniel exigia rápido termo dos estudos, não demonstrava idêntica urgência em conhecer directamente a actividade em curso, a qual, como já realcei, estava a meu cargo, apenas com o auxílio de 4 trabalhadores, dois dos quais recrutados localmente e os outros dois trazidos do Alentejo, para aproveitar a formação técnica que lhes tinha proporcionado, na 1.ª Brigada de Prospecção.
Foi em 27-10-83 que fez a sua primeira investida, com tal objectivo.
Pelas 19 horas, estava eu ainda a preparar trabalho que tencionava fazer, no dia seguinte, no campo, quando Daniel, que acabava de chegar, para pernoitar na Pousada do SFM anexa à Cantina, vendo meu gabinete iluminado, surge inesperadamente. .
Manifestei surpresa, por não terem ainda decorrido as 3 semanas que haviam sido combinadas, para a projectada visita. Corrigiu, dizendo que tinha combinado 15 dias a 3 semanas.
E acrescentou: Vamos falar!
Agora? perguntei. Não seria melhor deixar isso para oportunidade em que disponha de mais tempo? Analisaríamos primeiro, no gabinete, a situação em que se encontram os estudos e depois iríamos ao campo.
Não quis, porque seria muita coisa junta. Primeiro gabinete e depois campo!
Indaguei se já lera, como lhe recomendara, a Comunicação que eu apresentara ao Congresso Hispano – Luso – Americano de Geologia Económica e a minha Informação de 68 páginas, sobre a actividade de Union Carbide na Região.
Declarou não ter lido nem um nem outro destes documentos!
Confirmava-se o que havia prometido, no seu “comício” de 9-9-83: Não viera para o SFM, para trabalhar!
Forneci-lhe, então, cópia da Comunicação, para lhe poupar o penoso esforço de a procurar no Arquivo do SFM e salientei ter sido essa Comunicação a suscitar o interesse de Union Carbide em fazer contratos de prospecção e exploração mineiras com concessionários locais e com o Estado.
Vinha acompanhado do Engenheiro Vítor Borralho, para ambos irem, no dia seguinte, ver uma sonda, em Melres e tratarem do caso desta Secção.
Causou-me estranheza a presença de Borralho, em ligação com sondagens, lembrando-me de despacho que vira, a seu respeito, no Diário da República de 29-2-1980.
Borralho tinha sido exonerado do conselho de gerência da EMMA – Empresa Mineira e Metalúrgica do Alentejo.
Regressara à Direcção-Geral, e logo fora recompensado do vexame por que passara, com promoção a Director de Serviço, ocupando a vaga que Jorge Gouveia me oferecera e que eu recusara, por me ter sido imposta a inacreditável condição de não realizar trabalho de campo. (Ver post n.º 139)
Não perguntei porque se fizera acompanhar de Borralho, mas não resisti a inquirir da utilidade duma Secção tão próxima da sede do SFM, sem qualquer actividade local.
Declarou não saber, mas foi dizendo que o seu pessoal seria desmembrado: parte para Góis que “já estava a andar “ e parte para Caminha., se eu aceitasse.
Embora tenha concluído, de conversa anterior, ser sua intenção criar condições para que o projecto de Caminha pudesse mais rapidamente atingir os objectivos para que foi instituído, disse que realmente o núcleo de Caminha estava muito desfalcado de pessoal, mas era preciso falarmos primeiro sobre o que lá se iria fazer.
Logo exclamou que, se fosse necessário, pôr-se-iam todos os meios do Serviço em Caminha!
E voltou a dizer que queria tudo terminado em fins de 1984. As reservas minerais evidenciadas seriam objecto de exploração por Empresa pública ou privada, ficando o Fomento ligado a essa Empresa!
Não consegui evitar o riso, perante tão ridícula decisão, demonstrativa de ignorância da metodologia da prospecção mineira.
Fazia-me lembrar o segundo Director do SFM, que determinou o fim dos trabalhos mineiros, na Região de Cercal – Odemira, quando eu tinha definido potencialidades antes desconhecidas, que exigiriam novas fases de investigação.
A Secção de Cercal – Odemira foi extinta, mas algum tempo após, com novo Director, foram reiniciados estudos, com base nessas potencialidades.
Chamei, então, a sua atenção para o facto de Union Carbide ter estado 5 anos na Região e, com os seus poderosos meios técnicos e financeiros, não ter conseguido explorar todas as suas reais potencialidades .
Union Carbide nada fez, disse ele.
De novo, insisti para que procurasse informar-se, para evitar emitir pareceres, sem o mínimo fundamento. Ninguém mais do que eu gostaria de ver ali implantado um importante centro mineiro e, para isso, vinha trabalhando.
Comentei que a introdução maciça de meios seria prejudicial. Qualidade e não quantidade, era o que se precisava. A evolução dos estudos deveria seguir a metodologia normal da prospecção e não atitude de “bombeiro” como defendia o ex-Director-Geral, Soares Carneiro, em situações parecidas. (Ver post n.º 2)
Vamos fazer geologia, que julgo não estar feita – disse ele. Você deve ter alguma coisa, mas deve faltar muito!
Informei haver levantamentos à escala de 1:25 000, dos Serviços Geológicos, incompletos, mas muito úteis; geologia a 1:5 000, da equipa checa e de Union Carbide; e haver ainda muito para fazer, neste domínio, mas não eram tarefas para qualquer Geólogo.
Citei os dois casos de total ineficácia de Geólogos do SFM, que na Região tinham sido destacados.
Referi-me, depois, ao Geólogo João Farinha, que ingressou no SFM após o abandono da Companhia Union Carbide, na qual estivera integrado e ao Geólogo Durão.
Ambos estavam já familiarizados com a Região e tinham beneficiado do convívio de competentes técnicos originários de vários países, que a Companhia americana contratava. De imediato, declarou que requisitaria ambos!!
Deu-me, então, conhecimento de que as áreas das concessões iriam ficar a cargo do Engenheiro Ruy Reynaud, que era o “homem da Indústria Extractiva”.
Não percebi o objectivo desta decisão, sem ter combinado comigo o papel destinado a tal personagem, no projecto de Caminha.
Reynaud tinha ingressado, em data recente, na DGGM.
No entanto, rapidamente conseguira cargo de Director de Serviço, conforme despacho de 26-1-81 do Ministro da Indústria e Energia, que vi publicado em Diário da República!
Foi autor de Comunicação apresentada ao Seminário Europeu de Tungsténio, realizado em Lisboa, cujo texto está publicado no N.º 2 do Volume 29 do Boletim de Minas.
Esta Comunicação, baseada em relatórios, a que Reynaud tivera acesso e não em actividade própria, seguia o exemplo parasitário, que outros técnicos da DGGM estavam dando, para fazerem currículo, sem necessidade de gastarem energia em trabalho no terreno.
No entanto, a sua consulta documental revelou-se incompleta e incorrecta. As suas alusões à Região de Vila Nova de Cerveira – Caminha – Ponte de Lima estão muito distorcidas.
Refere que “Union Carbide Geotécnica Portuguesa desenvolveu, no período compreendido entre 1974 e 1979, na região de Covas, um vasto programa de prospecção e pesquisa, envolvendo levantamento geológico de pormenor, prospecção geofísica e geoquímica, sondagens, que permitiram evidenciar a existência de oito corpos mineralizados de interesse, ocorrendo nas áreas dos dois concessionários e também em parte da área envolvente, cativa para o Estado”.
A realidade era, porém muito diferente. O maior e mais ingrato esforço de valorização da Região sempre tinha sido exercido pelo SFM.
Union Carbide tivera a sua tarefa extremamente facilitada e quase se limitara a pormenorizar a definição dos corpos mineralizados antes evidenciados pelo SFM.
Pelo que directamente pude observar, no meu constante convívio com os técnicos da Companhia, a sua actividade, contrariamente ao que Reynaud afirma, concentrou-se, quase exclusivamente nos domínios da geologia, das sondagens e dos ensaios mineralúrgicos. Foi quase nula a sua aplicação de técnicas geofísicas e geoquímicas.
Era imperdoável que Reynaud tivesse ignorado, intencionalmente ou não, os documentos cuja consulta eu tinha recomendado a Daniel.
Não pude deixar de manifestar a minha estranheza pela intromissão, a partir de Lisboa, “por controlo remoto”, deste personagem, que já havia evidenciado características parasitárias.
Fiquei, então, a saber ser ele quem sub-repticiamente se apoderara há 4 anos, dos documentos que Union Carbide entregara, graças às minhas diligências, os quais eu insistentemente reclamava, para os integrar na documentação da Região, a fim de poder fazer a replanificação dos estudos, entrando em consideração com estes novos dados.
Daniel disse, também, em termos elogiosos, que Reynuad estava metodicamente a estudar esses documentos!!!!
Daniel explicou que a Reynaud competiria analisar se os concessionários estavam a dar cabal cumprimento às cláusulas dos alvarás de concessão.
Sendo esta função das atribuições das Delegações Regionais, que passaram a integrar as Circunscrições Mineiras, fora do âmbito da DGGM, Daniel argumentava que as Circunscrições não dispunham de pessoal competente para desempenharem eficazmente as funções de fiscalização.
Chamei, então, a sua atenção para dois factos recentes, que me haviam surpreendido:
O primeiro foi o contrato que vi publicado, em Junho de 1982, em Diário da República, adjudicando a Geomina, para trabalhos de prospecção mineira, uma parcela da área cativa para o Estado, sabendo-se que aquela concessionária local jamais demonstrara capacidade em tal matéria. Sempre recorrera ao SFM, para esses trabalhos e tinha sido através da minha intervenção que ficara a conhecer onde se localizavam as concentrações de minério tungstífero, para as explorar.
O segundo foi a provável atribuição de 4 novas concessões, também a Geominas, exclusivamente com base em resultados da actividade do SFM, sem que a Empresa tivesse realizado trabalho algum nas respectivas áreas.
Tudo isto, com o meu total desconhecimento!
Daniel pôs em dúvida que a Delegação Regional do Norte outorgasse as novas concessões e afirmou agir, com severidade, perante concessionários que não cumprissem as suas obrigações.
Usou a seguinte expressão:
Concessionários, se não querem trabalhar, matam-se!
De “corta-braços”, passava a “matador”!
Recomendei-lhe prudência e bom senso, pois não foi para matar empresários que o SFM foi criado.
Pelo contrário, uma das suas principais atribuições tem sido ajudar os concessionários a resolver problemas técnicos ou financeiros que ultrapassem as suas capacidades.
Se eles não quiserem ser ajudados, então sim, actue-se!
Voltando ao tema da visita ao campo, Daniel concordou que eu fosse, no dia seguinte, conforme tinha estado a planear. Falaríamos, quando regressasse, pensando que se tratasse de uma visita rápida.
Expliquei, que, quando ia a Caminha, passava lá todo o dia, em trabalho com a participação dos auxiliares, pois que todos não éramos demais!!
Combinamos, então encontro, no dia 28, às 9 horas.
Nesse dia, vi Daniel entrar, muito depois da 9 horas, mas só pelo meio-dia veio ao meu gabinete.
Perguntei se se tinha esquecido. Disse que não, mas que tivera muitos contactos. Além disso, apenas queria ter comigo um primeiro contacto! O próximo é que seria “mais a fundo”
Continuava a privilegiar os contactos com os principais responsáveis pela decadência do SFM.
Pedi-lhe, que me avisasse, para não ter que alterar os meus programas, informando que costumava fazer trabalho de campo às 3.ªs e 6.ªs, se as condições meteorológicas o permitissem e que às 5,ªs, de manhã, dava aulas de Prospecção, na Faculdade de Ciências.
Às 5.ªs, não queria faltar, pois a boa preparação dos alunos era até de interesse para o SFM. Não podia transferir aulas, porque juntava alunos dos Cursos de Geologia e de Engenharia.
Às 6.ªs, iam, muitas vezes, dois docentes da Universidade de Aveiro, que eu tenho ajudado e que até poderiam ingressar no SFM, se lhes fosse garantido que comigo trabalhariam.
Combinou, então, que viria no domingo, 6 de Novembro, conversaríamos na 2.ª e iríamos ao campo na 3.ª. Viria com Reynaud, o tal “homem da Indústria Extractiva”.
De novo, insisti que lesse atentamente os documentos de que lhe forneci cópias, para que a nova conversa fosse produtiva, evitando que viesse a fazer novas afirmações sem base, como as que estivera até agora produzindo, nem tomar decisões irreflectidas, as quais eu não poderia, obviamente, levar a sério.
Informei-o de ter enviado, em 1-9-79, ao Primeiro Ministro e ao Ministro da Indústria o meu “PARECER SOBRE A ACTIVIDADE DE UNION CARBIDE GEOTÉCNICA PORTUGUESA – ASSISTÊNCIA MINEIRA, L.DA, NA REGIÃO DE VILA NOVA DE CERVEIRA – CAMINHA – PONTE DE LIMA”, salientando tratar-se de um documento muito esclarecedor do que se estava a passar no Serviço de Fomento Mineiro, bem demonstrativo do modo irresponsável como estavam a acautelar-se os interesses nacionais e terminando por manifestar a esperança de que, finalmente, o Governo tomasse as providências que as circunstâncias impunham.
Porque Daniel já havia planeado ir a Melres, com os Engenheiros Adalberto de Carvalho e Vítor Borralho, não tive oportunidade de mostrar a documentação técnica essencial para a compreensão da actividade em curso na área que iríamos visitar.
Com estupefacção, observava que Daniel andava completamente desorientado, enredando-se em assuntos secundários, que o levavam a adiar constantemente os contactos comigo.
Estivera nas instalações do SFM em S. Mamede de Infesta, nos dias 7 e 17 de Novembro e, em ambas essas datas, faltou ao compromisso de ter reunião para análise da documentação técnica, preparatória da visita ao campo.
Marcou a ida ao campo no dia 30 de Novembro e também não cumpriu.
Finalmente, em 6-12-83, quando eu já me encontrava no meu gabinete, desde as 7:30h da manhã, apareceu Daniel, pelas 08:00h, conforme se combinara, em data anterior.
Vinha acompanhado de Reynaud.
Nenhum deles tinha lido os documentos que eu insistentemente lhes havia recomendado.
Tentei suprir esta deficiência, levando os mapas que considerei essenciais à compreensão dos trabalhos que iria mostrar.
Penetramos na Região pela área de Argela.
Aqui mostrei afloramentos de skarn incaracterísticos, descobertos pelo SFM, sobre os quais se tinham registado intensas anomalias magnéticas.
Em mapa, que levava, exibi as anomalias, não só sobre esses afloramentos, mas também em outros locais, onde o skarn estaria oculto.
A área tinha sido adjudicada à Companhia canadiana COMINCO, cuja actividade se mantinha na fase da investigação geológica, estando ainda por investigar se as anomalias magnéticas eram originadas por pirrotite e magnetite que, nesta Região acompanham frequentemente a mineralização tungstífera.
Mostrei também afloramento de filão aplítico mineralizado em cassiterite.
Dirigi-me, em seguida, às minas de Cerdeirinha e Lapa Grande, apresentando mapas de resultados da aplicação de métodos magnético, de polarização espontânea, de resistividade eléctrica, que conduziram à detecção de concentrações de minérios tungstíferos, algumas das quais já tinham sido objecto de exploração lucrativa.
Após almoço, em Covas, fui mostrar a Mina de Fervença, onde tinham sido feitas explorações de minério com elevado teor de tungsténio, exclusivamente com base em anomalias magnéticas detectadas pelo SFM.
Subimos à Mina de Valdarcas, que se encontrava em exploração.
Acompanhados pelo capataz, visitamos a corta no piso 0 e os trabalhos do 3.º piso, realçando a contribuição fundamental dos levantamentos magnéticos, tanto no exterior como no interior da Mina, para orientar as explorações.
Referi-me às muitas sondagens que tinham sido efectuadas quer pelo SFM, quer por Union Carbide, com resultados positivos, ao longo do grande anticlinório que contem os níveis de skarn, onde ocorre a mineralização.
A visita terminou com passagem pelas oficinas, construídas segundo projecto do Professor Morais Cerveira, onde o minério era submetido a diversos tratamentos para o tornar vendável.
Durante esta visita, fui naturalmente comentando as dificuldades que me têm sido criadas para dar cabal cumprimento ao projecto, às quais me tenho abundantemente referido em posts anteriores.
Referi-me, também, às dificuldades que enfrentei quando dirigi trabalhos no Sul do País, os quais, todavia, não me impediram de conseguir os maiores êxitos do SFM, em toda a sua existência.
Ambos ouviam as minhas explicações e comentários, permanecendo silenciosos ou fazendo observações que não demonstravam apreço pelo que lhes tinha sido apresentado.
Apenas Reynaud, perante o entusiasmo que eu manifestava pelos trabalhos que dirigia, chegou a apelidar-me de D. Quixote, esclarecendo, porém que este epíteto não era depreciativo; tivera a intenção de salientar o meu idealismo incompreendido.
“Pullus ad margaritam”. Ignorantes em prospecção mineira, não tinham preparação para avaliar o que lhes foi apresentado.
Em contraste com estas atitudes, lembrava-me dos elogios, que não me foram regateados, durante a Reunião de Geólogos do Oeste Peninsular, a que me referi no post n.º 140.
Lembrava-me, também, do entusiasmo do Engenheiro Miranda, docente da Faculdade de Engenharia, quando, com seus alunos, pôde verificar a eficácia do método magnético e do método de polarização espontânea, na detecção das zonas mineralizadas na área de Argela, a ponto de ter afixado, em quadro exposto na sala de aula o perfil desenhado em papel milimétrico, que eu lhe tinha entregue.
Como Daniel nada disse sobre as impressões da visita, mantive-me na ignorância sobre o futuro da Secção de Caminha.
Conclusão: Profunda decepção.
Nenhuma decisão foi tomada para melhorar a eficácia da Secção.
Nada foi referido sobre Geólogos a destacar para a Região; nada sobre o gravímetro; nada sobre as análises das amostras de solos.
E, máximo dos máximos, continuavam a ocultar-me os documentos de Union Carbide.
E Reynaud que, de modo abusivo e desleal, há 4 anos, retinha em seu poder esses documentos, impedindo a consulta que eu insistentemente reclamava, mostrava também interesse nos logs das sondagens efectuadas pelo SFM, continuando eu sem perceber o papel que lhe estava destinado no projecto de Caminha.
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